quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Por minha culpa, minha tão grande culpa

Hoje, ao ouvir sobre mais um aumento de imposto a caminho, agora sobre as transações bancárias, além do aumento recente sobre a gasolina. Vendo a apatia ou silêncio conivente de parte da sociedade, percebo o quanto fui tolo, burro mesmo indo para as ruas, na época da presidente anterior, contra a corrupção.
Percebo que a sociedade batedora de panelas, na verdade, não estava incomodada com a corrupção coisa nenhuma. O tema foi apenas o mote para um"pega bestas", como eu, à sua causa - voltar ao poder.
O grande problema, visualizo bem hoje, não estava na roubalheira que estampava nossos monitores de televisão nos três turnos do dia. O problema era "quem estava no poder". O ódio não era contra a corrupção. O ódio era contra um partido, que embora tivesse vendido sua alma ao diabo,nunca seria um capeta de estirpe. Simples assim.
Lembro-me que toda a história dos paneleiros e dos "tolos feito eu" pairava sobre "corrupção" e, num dado momento, pretensão daquele governo de aumentar impostos.
O que esse atual governo está fazendo diferente de ser corrupto e aumentado impostos?
na infância, aprendi que contra fatos não há argumentos... isso se os fatos forem produzidos pelos inimigos da corte, da elite cabocla que teima querer-se inglesa, da plebe.
Minha tolice, diria até ingenuidade danosa, coloca-me grande peso sobre minhas costas. No entanto, manterei-me firme e não envergarei pela tristeza e decepção. Ao contrário, mais forte lutarei contra a perversidade dos lacaios egoístas e individualistas que se pensam "diferenciados" em relação aos demais.


Se o dinheiro tem poder, a solidariedade também o tem.
Júlio Lima